Diferente do Governo Federal, PB se preparou para a recessão

Segundo o secretário de Finanças e Gestão do Governo da Paraíba, Tárcio Pessoa, o executivo estadual se preparou para a crise ainda no final de 2014, quando realizou um ajuste fiscal, já prevendo as dificuldades futuras.
“Nós fizemos uma preparação para isso, fizemos nosso ajuste fiscal no final do ano passado, por isso eu não consigo entender como o governo federal não percebeu isso, os sinais estavam claros, o Brasil ia entrar em recessão”, alertou.
No final de 2014 a Paraíba realizou um arrocho financeiro, otimizando o equilíbrio do Estado para o ano de 2015, o que deverá garantir um equilíbrio financeiro pelo menos até dezembro.
“Nós fizemos um arrocho forte no final do ano passado, conseguimos de certa forma otimizar o equilíbrio do estado, entramos 2015 preparados, aceleramos a captação de recursos dos financiamentos que existem no estado, estamos tocando obras e até o final do ano temos condições de continuar tocando obras”, garantiu.
A garantia de equilíbrio financeiro, no entanto, é relativa e não absoluta, visto que qualquer manobra fora da programação financeira ainda pode provocar efeitos desastrosos.
“É um equilíbrio tênue, nós estamos no fio da navalha, qualquer deslize pode ser desastroso, então temos que ter atenção, responsabilidade e principalmente melhorar a capacidade de gestão do estado , isso nós que nós estamos fazendo, estamos construindo um sistema de gestão integrada que vai dá essa possibilidade de melhoria da nossa capacidade de reação”, ressaltou.
LADO POSITIVO
Mesmo com toda essa crise financeira, segundo o secretário, o Governo do Estado concedeu aumento para os servidores públicos. No caso da Educação, o secretário disse que a intenção do Governo do Estado era criar um piso estadual. Já com relação às outras categorias, a exemplo da Segurança e Saúde, o reajuste foi diferenciado.
No contexto geral, o secretário disse que para os cerca de 26 mil servidores o aumento foi de 1%.
“O governador foi extremamente corajoso ao conceder esse reajuste, porque quando apresentei o cenário econômico eu achei muito difícil conceder o aumento”, comentou Tássio Pessoa ao destacar que esse reajuste representou um acréscimo mensal de R$ 14 milhões na folha de pagamento e no ano esse montante é R$ 160 milhões ao ano.
Márcia Dias
PB Agora
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