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Polícia descobre plano para matar deputado da Paraíba; advogada também seria executada

Cuité Pb online | 14:47 | 2 Comentários

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O deputado Luiz Couto (PT) revelou nessa segunda-feira (30), da tribuna da Câmara Federal, que teve que suspender todos os compromissos marcados para esse final de semana, depois de ser informado que o serviço de inteligência da Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba detectou que dois pistoleiros alagoanos estariam em João Pessoa para executar dois militantes que combatem o crime organizado: ele e a advogada Valdênia Paulino, ouvidora de Polícia do Estado.

Couto disse que ficou surpreso quando desceu no aeroporto Castro Pinto, sexta-feira (27), e encontrou uma escolta de policiais militares, além dos agentes federais que já fazem a sua segurança, e que nesse momento foi notificado pela Superintendência Regional da Polícia Federal para suspender todas as atividades públicas previstas para o final de semana porque, segundo o delegado responsável, "havia uma majoração do risco à integridade física deste parlamentar".

Luiz Couto informou que os criminosos seriam contratados por R$ 500 mil e a transação desses valores teriam sido articuladas pelo ex-policial militar Luiz Quintino de Almeida Neto, expulso da PM paraibana em consequência das inúmeras denúncias feitas pela ouvidora Valdênia e por ele. "Quintino foi preso durante a operação Squadre", lembrou.

O parlamentar afirmou ter recebido denúncia de que parte do dinheiro - R$ 300 mil - teria sido transportado numa viatura da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) conduzida por Dinamérico Cardim, agente penitenciário que supostamente fez o carregamento do dinheiro numa caminhonete do Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gpoe), pertencente à Seap.

Couto ressaltou que, de acordo com a mesma denúncia, Dinamérico Cardim possui em sua guarda um Fuzil IBEL, calibre 762, customizado, com luneta de longo alcance, tripé metálico e munição calibre 762. Acrescentou que o Gpoe é subordinado diretamente à pessoa do secretário da pasta, Walber Virgolino da Silva Ferreira, e que só ele poderia determinar a saída e o deslocamento deste grupo.

Luiz Couto relatou, ainda, que tomou conhecimento de que no dia 13 de setembro último, durante o lançamento da revista jurídica, ocorrido na casa de recepções Requinte, em João Pessoa, Walber Virgulino detratou o secretário de Segurança Pública, Cláudio Lima, afirmando que o mesmo estava com o povo de direitos humanos, que ele era um covarde junto do deputado Luiz Couto, sargento Pereira e da ouvidora de Polícia Civil.

"Outra denúncia que recebi é que o secretário Virgulino teria visitado a primeira Superintendência de Polícia Civil da Paraíba e prometido soltar o sargento Arnóbio, que responde a processos por envolvimento com grupos de extermínio na Paraíba". "Isto seria possível, conforme Virgulino, assim que ele assumisse o posto de secretário de Segurança Pública", completou.

Ao término do pronunciamento, Luiz Couto solicitou ao governador Ricardo Coutinho e ao superintendente da Polícia Federal da Paraíba que investiguem as denúncias e que apurem todos os fatos na forma lei. 

ASCOM

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2 comentários:

  1. sou paraibano e moro fora a 31 anos mais estou em meu estado de origem todos os anos e oque vejo é um desrespeito com a pessoa humana e o desmando total neste pais so tem proteção quem defende bandido ou os tal de defensores dos direito dos manos. sempre que chego em minha terra natal tem muita precaução com esta bandidagem que anda solta por ai.

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  2. É isso Padre Luiz Couto. Eis o preço de quem ainda não corrompeu-se como o Senhor. Este país precisa urgentemente fazer com o povo passa a orgulhar de sua terra. Enquanto isso não ocorre, sempre votarei no Senhor e odiarei este brasil(minúsculo mesmo) cheio de desigualdades

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