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Aluno de Direito que prestava serviços no fórum de Picuí, é preso quando tentava extorquir R$ 11 mil de réu em processo

Cuité Pb online | 10:35 | 2 Comentários

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O estudante de direito e prestador de serviço do Fórum da cidade de Picuí, no Curimataú paraibano, Marllon Laffit Feitosa Passos, 25 anos, foi preso acusado de extorquir uma empresária. O acusado exigia R$ 11 mil para arquivar um processo indenizatório contra a dona de uma funerária. Ele foi enquadrado nos crimes de tráfico de influência, corrupção, extorsão e falsa identidade. A prisão do acusado foi feita na última quinta-feira (11), mas a informação foi divulgada neste sábado (13).
De acordo com João Joaldo, delegado regional da Polícia Civil de Picuí, o estudante, que auxiliava o juiz da cidade nas causas processuais, teve acesso ao processo em quem uma mulher pedia R$ 150 mil de indenização por danos morais pelo constrangimento passado após um vídeo ser divulgado pelos funcionários da funerária durante o embalsamento do corpo de um parente dela.
“Uma pessoa gravou o embalsamento do corpo de um homem e daí as pessoas faziam piada do morto. Palavras de chacotas foram ditas e o vídeo foi espalhado na cidade e virou motivo de piadas. Daí, os parentes do defunto entraram na Justiça por danos morais”, disse o delegado.
Ao saber do valor da indenização, de acordo com o delegado, o estudante pegou o documento e foi até a funerária. Ao conversar com a proprietária do estabelecimento sobre o processo, ele pediu de início R$ 22 mil para o arquivamento da causa. Entretanto, a empresária disse que não tinha o dinheiro e o valor baixou para R$ 11 mil. “A empresária ligou para o marido e comunicou o caso. O estudante dizia que os R$ 11 mil seriam repartidos para o juiz, os advogados e a outra parte. De posse da gravação, ele comunicou o caso a polícia”.
Uma viatura da Polícia Militar foi até a funerária e deteve o acusado. Durante depoimento na delegacia, Marllon Laffit, negou o crime e disse que estava na funerária para fazer um contrato de compras de caixão. A versão foi desmentida pela empresária. “Eu ouvi a gravação, e dei voz de prisão do estudante”. O juiz da cidade esteve na delegacia e negou qualquer participação no ato ilícito.
Marllon Laffit que cursa o 10º perídio do curso de Direito em uma faculdade particular de Campina Grande foi encaminhado para a Cadeia Pública de Picuí. A gravação do áudio será periciada o Instituto de Polícia Científica ( IPC) de Campina Grande.
com Portal Correio
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2 comentários:

  1. Absurdo, casos como esses deverão ser denunciados, investigados e comprovado o dolo punidos severamente!

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  2. Só não consigo entender como um prestador de serviço consegue despachar processos, ainda mais isto tendo ocorrido em Picuí que por aqui em Cuité muitos sabem dos desvios que ocorrem naquela comarca, não sei não mas, to achando esta estoria mal contada. Seria interessante este rapaz ter o direito de contar sua versão.

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