Dinamérico Soares - Silêncio
SILÊNCIO (DINAMÉRICO SOARES)
Por Eliel Soares
Quando seus lábios se fecharam ternos
Quis escrever em todos os cadernos
O poema inspirado em minhas dores.
Coisas sublimes foi o que falei
Mostrando – lhe a alma alucinada
Pedindo taciturna, ajoelhada
Realidades daquilo que sonhei.
Mas, ao calar- se devo admitir
E resignadamente assistir
Meu desmoronamento de ilusões.
A vida vai passar, mas nunca em mim
A lembrança desse amor que chega ao fim
Deixando penas e lamentações.
Acervo: Eliel Soares
Category: Dinamérico Soares
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