Ainda segundo o projeto, a disciplina será ministrada ‘preferencialmente’ por um professor qualificado, com formação de ensino superior completo, que demonstrar conhecimento técnico na área. Por outro lado, esse só será admitido para a função após avaliação da Secretaria de Educação e Cultura da Capital, através de processo seletivo e/ou concurso público.

Um ponto de destaque no projeto é o detalhamento dos preceitos a serem expostos durante as aulas de empreendedorismo, entre eles: noções de empreendedorismo, plano de negócios e empreendedorismo rural (optativo de acordo com a demanda); identificação de oportunidades, preparação para o mercado de trabalho e primeiro emprego e construção de competências profissionais, habilidades sociais e marketing pessoal.

“Não adianta apenas entregarmos um diploma a esses jovens e lançá-los no mercado de trabalho. Não podemos pensar em futuro profissional de forma reduzida, resumida às profissões convencionais. Precisamos oferecer uma opção eficiente de se tornarem grandes empreendedores”, afirmou Bira, que acrescentou: “Na nossa Paraíba temos vários exemplos de grandes empresários que começaram tudo do zero, muitas vezes em meio à pobreza. Acredito que teria sido mais fácil para eles se tivessem a mesma oportunidade no passado que esses jovens terão agora na escola”.

Salientando a importância da iniciativa, Bira também lembrou que muitos desses jovens são filhos de pequenos comerciantes. “Estamos dando ainda a oportunidade dessas famílias terem um profissional dentro de casa, pronto para desenvolver o negócio daqueles que ama”.