Roedeira - poesia de Dinamérico Soares
(Poesia de Dinamérico soares)
Eu só tenho um real
Bote um litro de brejeira
Sem tira-gosto que eu to
Com tremenda roedeira
Por aquela gata louca
Que tirei do cabaré
Botei num lugar seguro
No seu amor botei fé
Conversando com um amigo
Cara sério verdadeiro
Deixa aquela rameira
Amor sujo aventureiro
Ela voltou a transar
Com o auxiliar de borracheiro
Eu bebo mas não bagunço
Sou tranqüilo e sossegado
Meu coração velho hoje
É que está bagunçado
Vou beber o litro todo
Aqui no pé do balcão
Quando entrançar as pernas
Me arrume um carro de mão
Mande-me deixar em casa
Que mamãe o frete paga
Vou beber o litro todo
E esquecer aquela praga.
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Acervo: Eliel Soares
Category: Dinamérico Soares
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