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PSB vai crescer nas eleições municipais

Cuité Pb online | 14:51 | 0 Comentários

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O governador Ricardo Coutinho vem cumprindo uma agenda que é ao mesmo tempo administrativa e política. As inaugurações de estradas, escolas, creches e obras de infraestrutura se inserem neste contexto e têm tudo a ver com as eleições municipais de 2012.

Sem medo de errar, já se pode prever que o PSB, partido do governador, será o principal beneficiário desta estratégia. Em 2008, quando ocorreu o último pleito municipal, a legenda era apenas uma expectativa.

Contava com o prefeito da capital, o próprio Ricardo Coutinho, mas carecia de uma consolidação maior no interior do Estado. Pois agora é isto o que está ocorrendo.

Ricardo tem tido o cuidado de não misturar administração com política partidária, mas é inevitável que o seu partido cresça e se credencie a eleger um bom número de prefeitos no ano que vem.

A habilidade política do governador há de levá-lo, porém, a estabelecer alianças com partidos da sua base de sustentação. Ou seja, onde candidaturas do PSDB, do DEM e de outras siglas coligadas forem mais fortes, o PSB não será um obstáculo.

E a razão é simples: Ricardo está de olho nas composições de 2012 para pavimentar a estrada de sua reeleição em 2014. Com uma base municipal espalhada nas várias regiões do Estado, o governador terá aumentado em muito as suas chances de renovar o mandato.

A oposição se recusa a admitir a ideia, mas o governo está superando nesta ano de 2011 as suas maiores dificuldades. A partir de janeiro próximo, a expectativa é que comecem a aparecer as medidas de maior impacto em termos de popularidade.

Está na pauta, conforme já antecipado por setores da administração estadual, um pacote de bondades, que inclui a concessão de reajustes salariais para o funcionalismo e a execução de obras que há muito são reivindicadas no Estado inteiro.

O grande feito, até agora, foi reequilibrar as finanças públicas e "limpar" o nome do Estado junto ao Tesouro Nacional. Sem cumprir o que reza a Lei de Responsabilidade Fiscal, isto seria impiossível.

Então, a conclusão não pode ser outra: a gestão de Ricardo Coutinho atravessou em 2011 o seu período mais complicado. A partir de 2012, o governo não viverá, é claro, num mar de rosas, mas com certeza terá condições muito mais favoráveis para atender às demandas que surgirão.

Blog do Aguinaldo Almeida

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