O CARANGO DA SERRA - Por Dinamérico Soares
O CARANGO DA SERRA
E este seu está envenenado
O seu freio está já acabado
Não corra sua loucura nos asfaltos
Puxar 300 para mim é barra franca.
- Meu pai, por que sua cafonice não se manca?
Não vê que o tempo está incrementado
Eu sou piloto, fique sossegado.
Disse e repetiu a rogativa:
- Não corra, filho, para que eu viva!
E quando o playboy como seu carrão
Sobrou na curva, quase que voando
Com os pneus o pai foi se abraçando
E nunca mais se levantou do chão!
Acervo: Eliel Soares
Category: Dinamérico Soares
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