Coluna Alcides Martins
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Ô POVO BESTA, PATRÃO!
Um celular no ouvido
Falando não sei com quem.
Acho que é com ninguém
É só “aporriação”.
Uma conversa comprida,
Um blá, blá, blá da “mulesta”,
Só ouvindo o que não presta.
Ô POVO BESTA, PATRÃO!
E os discursos políticos
Um desfile de mentira.
E tem gente que admira,
Chega a “baba” cai no chão.
Depois que o pleito acaba
O político vira nobre
E o pobre fica mais pobre.
Ô POVO BESTA, PATRÃO!
E o casamento dos nobres
O mundo inteiro “antenado”.
O televisor ligado
Um luxo sem proporção.
E o pobre na “rapadura”,
E fava com tripa assada
Ouvindo essa palhaçada.
Ô POVO BESTA, PATRÃO!
Na briga pelo poder
Os maiorais se atacando
E os pequenos brigando
Com pai, vizinho e irmão.
Palhaços dos poderosos,
Perdem a razão, os sentidos
E depois são esquecidos.
Ô POVO BESTA, PATRÃO!
(Alcides Martins de Medeiros. 14 de maio de 2011)
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