Coluna Emyle Farias
Trote Universitário: Responsabilidade X Consciência.
Por Emyle Farias
Conquistar uma vaga na Universidade é o sonho de milhares de jovens Brasileiros que vislumbram ingressar no mercado de trabalho. A qualificação dos profissionais,
no nosso país, acompanha o rápido crescimento econômico e neste mesmo ritmo segue o processo de escolha profissional. Os estudantes estão entrando nas Universidades,
cada vez mais novos e sonhadores.
É um tempo diferente; Um misto de sentimentos e novidades. Deixamos de lado as cobranças do vestibular; Traçamos metas para o nosso futuro profissional. Novas amizades e experiências
serão compartilhadas no meio das provas, festas, trabalhos, viagens... E no início de toda a convivência acadêmica, como marca de entrada dos estudantes no ensino superior,
o tão conhecido e falado: Trote.
O Trote é um tema discutido como Certo X Errado. Não seria mais oportuno questioná-lo como Limite X Responsabilidade? A questão é que, na maioria das Universidades
do país, no início do período, o que seria ‘brincadeira e comemoração’ acaba se tornando problema judicial.
Por vezes, na ‘folia do momento’, “feras” exageram na bebida; “bolas” extrapolam o ‘mela-mela’. A soma disso tudo é ‘culpa sendo jogada’ para todos os lados. Aimaturidade,
de alguns, tece a ação daqueles que querem ser “da galera”, e por este mesmo motivo, confundem independência com falta de limite; brincadeira com irresponsabilidade. É
necessário que sejamos conscientes das nossas ações para que os nossos atos reflitam o que somos e pensamos.
A responsabilidade não é só de quem “organiza o trote”, mas também de quem participa. O limite não é só dos calouros, mas também dos veteranos. Um ciclo de Direitos e
Deveres que merecem ser reconhecidos pelos estudantes, para que momentos, como o Trote, sejam relembrados, durante a vida acadêmica, como sinônimo de Alegria, Amizade e Respeito.
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