Vasco de Sossego perde na final da Copa Rural

O jogo foi bem movimentado pela vontade e disciplina dos atletas em jogar futebol, embora a arbitragem tenha sido o ponto fraco do espetáculo que levou excelente público ao SP. O Sr. Claudivan Batista, de Bayeux, anunciado como pertencente a FPF - não é verdade -, prejudicou, não só diretamente o Vasco como o espetáculo em geral. Os assistentes, Aldo Silva e Ivanildo Oliveira estiveram no mesmo nível no mediador central.
Inegavelmente o MEC de Mogeiro esteve melhor em campo e fez por merecer o titulo. O Vasco não reeditou suas últimas apresentações, bem como não encarou a decisão como fator de importância para o conceito do futebol curimatauense e, excepcionalmente, de Sossego que tem mostrado ser um verdadeiro celeiro de bons jogadores. O placar de 4 a 1 tem como referência a péssima arbitragem validando gols irregulares.
Aos 18 minutos o ponta Dui fez o primeiro gol do jogo cobrando penalidade máxima inexistente, assinalada pelo árbitro Claudivam Batista alegando falta do goleiro no atacante Toninho. O segundo, aos 34, também de Dui, completamente irregular depois que a bola foi dominada com a mão. Três minutos depois o Vasco diminuiu com bonito gol de cabeça de Ozivânio colocando a bola no ângulo esquerdo de Tiba.
Demonstrando estar melhor em campo o MEC chegou ao terceiro gol, aos 39 minutos, novamente com Dui aproveitando falha incrível do goleiro Jóbson que deixou a bola passar por baixo de seu corpo. O quarto gol só veio na etapa complementar. Praticamente dominado pelo Vasco, que buscava o gol e a bola teimava em não entrar, o meia Léo aproveitou cochilo do bandeira Ivanildo Oliveira, totalmente impedido, aos 39 minutos, decretou o placar final do jogo: 4x1.
“Na verdade o MEC é um bom time, bem treinado e leva a coisa a sério. Mereceu ganhar o titulo porque trabalhou para isso e encarou a decisão profissionalmente. Mas não precisava o árbitro ter agido de maneira vergonhosa no comando do jogo. O trio deu à entender que estava em campo com a única finalidade de não deixar o Vasco jogar, consequentemente não levar o titulo”, disse Carlinhos, misto de prefeito e atleta do Vasco. E complementou:
“Desde o inicio da partida que se via estar o árbitro com outras intenções, permitindo que o MEC batesse, machucasse nossos atletas, e ele nada fazia para coibir a violência. Juntamente com seus assistentes com a marcação do pênalti, inexistente, foi dado inicio ao festival de erros prejudicando a nossa equipe. O MEC é um bom time, tinha condições tranqüilas de chegar ao titulo, porém sem ajuda da arbitragem”, concluiu.
Pela quarta vez o MEC de Mogeiro chega ao titulo da Copa Rural. É uma equipe composta de bons jogadores, vários ex-profissionais e que encara toda e qualquer partida, seja decisiva ou classificatória, com seriedade. O técnico Zenildo faz excelente trabalho na equipe verde de Mogeiro, que tem como destaques o zagueiro Marcílio, o volante Jaelson, o meia Léo, o centroavante Toninho, e Dui a grande estrela da equipe.
O Vasco entrou em campo com vários problemas de ordem médica. O zagueiro Rafael jogou no sacrifício com o tornozelo inchado. Marcone, quarto zagueiro titular, não atuou com luxação no joelho direito. O lateral Juninho esteve ausente por cumprir suspensão automática. O meia Sales, o ponto de equilíbrio técnico do time, atuou um tempo no sacrifício com problema de tornozelo.
FICHA TÉCNICA
VASCO/SOSSEGO 1 X 4 MEC/MOGEIRO
Competição: Copa Rural de Futebol Amador 2010 – Decisão
Gols: Dui (3) e Léo (Mogeiro), Ozivânio (Vasco)
Árbitro: Claudivan Batista, péssimo trabalho (Bayeux)
Assistentes: Aldo Silva e Ivanildo Oliveira, péssimos (Guarabira)
MEC/MOGEIRO (4) – Tiba., Preto (Ciel), João Carlos, Marcílio e Márcio Ferreiro., Jaelson, Paulinho, Léo Ferreiro e Renan (André)., Toninho (João Máximo) e Dui. Técnico: Zenildo.
VASCO/SOSSEGO (1) – Jóbson., Diassis (Fabiano), Júnior Gomes (Diassis), Rafael e Ricardo., Chico Queiróz (Ninho), Mágno, Ozeas e Sales (Johnine)., Diego (Bóca) e Ozivânio. Técnico: Lindomar Gomes.
Texto e Foto: Adamastor Chaves
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